domingo, 23 de agosto de 2009

ATIVIDADE DISCENTE - Cordéis

Gêneros e tipos textuais - Texto poético – Cordel

Escola Municipal Uberaba - 7as e 8as. Séries - Atividade realizada em grupos

Hoje tem cordel

Professora Elisabete Fonseca da Silva

Vou contar uma historia
Que aconteceu na minha escola
Foi numa sexta-feira de junho
O sol brilhava lá fora
Eu com os alunos na sala
A proposta foi lançada:
O texto tem que ter ritmo
Ter historia e ser rimado
-cordel? – o que é isso professora?
- não se lembra? – fizemos um ano passado
- ah! É mesmo, agora sei o que é
É um poema bem rimado
Parece que é cantado
- Sobre o que vamos falar?
- Aproveitem algum assunto
Que vocês precisaram
Para o trabalho apresentar
Se acharem enfadonho
Outro tema podem usar
- Que tal amor?
- Pra rimar com dor?
- Se rimar com dor não é amor.
Formados os grupos
Escolhidos os temas
Conversa pra ca
Perguntas pra la
-meu Deus, que é isso?
Ate parece um ouriço!
O tempo foi passando
Os alunos se acalmando
E os textos foram nascendo
E para minha grata surpresa
Ficaram foi uma beleza, ó xente!

Estratégias:

- Conversa informal sobre literatura de cordel: o que é, quem faz, como é produzida, etc.
- Leitura de alguns trechos de poemas, tais como: Cordel adolescente, ó xente!, de Sylvia Orthof, João boa morte, cabra marcado para morrer de Ferreira Gullar.
- Observações sobre os textos: estrutura (versos, rimas estrofes), historia, personagens, conflito, clímax, desfecho, temas preferidos.
- Proposta de produção de um poema de cordel utilizando o tema cujo trabalho apresentaram semana passado, ou amor, ou outro de sua preferência.

Avaliação: A atividade foi produtiva, agradou aos alunos e atingiu ao que foi proposto.



ADOLESCÊNCIA

O que é ser adolescente?
Não é nada fora do normal
Mesmo nessa idade com tantas mudanças
Ainda se pode ser consciente

Tem gente que cresce
Mas tem gente que
com toda altura do mundo
Não amadurece

As curiosidades vêm e vão
Mas satisfaze-las
Nem sempre faz bem

Quando criança sonhava
Em ser adolescente
Mas agora vejo que a vida
É crescer e aparecer

Alunos: Wallace e Newton (7° A)



SERAFINA MUITO FINA

Meu nome é Serafina
Sou mocinha muito fina
Tenho quinze anos de idade
Estou em plena mocidade
E ainda nessa idade
Eu fiquei apaixonada
Por um moço arretado.

Quando ele chegou
Meu coração gelou
Quebrou
Amassou
enrolou
e despertou em mim
uma paixão adormecida
que me deixou estremecida

mas ele era atrevido
e um pouco descontrolado
não se importava com nada
galopava pela estrada
sem rumo, sem destino
sem se importar
com sua jovem amada.

Es estava cansada
E a tristeza me avançava
E o amor não cooperava
Então mandei ele ir embora
Galopando no seu cavalo
Por essa estrada afora.

Outro amor vou procurar
Sei que ainda vou encontrar
Alguém que me dê valor
E me ensine bem devagar
O que de fato é o amor.

Alunas: Mariana Dias, Priscilla Cristina e Kelly Dias (8°.serie B)



AMOR

Eu me chamo Solimar
Minha historia vou contar
Minha vida amorosa
Não é muito gloriosa
Mas com muito orgulho
Eu hei de me expressar:
Quando eu tinha 10 anos
Era muito popular
Mas só com 12 anos
Comecei a namorar.
Quando descobri o grande amor
Comecei a endoidar
Fiz bobeira, fiz besteira
Até parei de estudar
Tava cega de paixão
Não conseguia me controlar.
Mais do nada o gato veio
Dizendo que ia terminar
A minha vida tinha acabado
Comecei a delirar
Sem o João do meu lado.
Um ano se passou
Eu comecei a lembrar
Daquela vida antiga
Não parava de pensar
Das palavras que eu falava
Das besteiras que eu fazia
Comecei a rir sozinha
Lá na porta da cozinha
E no final de tudo
Aprendi uma lição
Amor adolescente não passa
De uma grande ilusão.

Alunas: Isabella, Lohane, Raissa e Sarah

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